Esta série de reportagens aborda os sistemas de BRT brasileiros, que ganharam protagonismo no País na época da preparação para a Copa do Mundo de 2014. Um conceito criado ainda em 1974, em Curitiba (PR), pelo arquiteto urbanista e político de carreira Jaime Lerner, que tinha como princípio provar à sociedade que transporte público coletivo pode ter qualidade a partir de quatro premissas: prioridade incontestável no sistema viário da cidades (independentemente do prefeito ou da vontade do político da vez), veículos grandes e confortáveis, embarque em nível para evitar o sobe e desce de degraus, e tecnologia de ponta para garantir o pagamento da passagem ainda na estação e a comunicação em tempo real com o passageiro.
Quase oito anos depois, com pouquíssimas exceções, o BRT está à beira da morte em muitas cidades - com destaque para os sistemas da Região Metropolitana do Recife e do Rio de Janeiro. A pandemia de covid-19, que ampliou ainda mais a crise do transporte público em geral, foi mortal para o BRT, que tem uma operação mais cara.
Confira as reportagens da série A MORTE DO BRT:
1) A morte do BRT: destruição chega ao limite em Pernambuco
2) A morte do BRT: aposta na gestão privada é a esperança do sistema em Pernambuco
3) A morte do BRT: a tentativa de ressurgimento
4) A morte do BRT: cenário nacional ainda é positivo, apesar dos desafios
5) A morte do BRT: financiamento do transporte público é responsabilidade de todos
Comments