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  • Foto do escritorRoberta Soares

Conheça propostas para o metrô dos sonhos no Recife

Imagine sair de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, de metrô até a Praça do Carmo, em Olinda, na Região Metropolitana? O percurso inimaginável hoje faz parte de uma das dez possibilidades de expansão do metrô do Recife, a partir de estudos internos e preliminares - é importante destacar - da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Também entre as possibilidades estava uma linha entre Cajueiro Seco e a Cidade Universitária. Ao todo, 12 linhas passariam a atender o Recife e cidades metropolitanas. Seria metrô ou VLT para todo o lado. Ideias para criar o metrô dos sonhos no Recife. Mas, na prática, nada disso se viabilizou.



Aos 39 anos, o Metrô do Recife segue dispondo das mesmas duas linhas de muitos anos: Centro e Sul. A expansão, no entanto, não aconteceu por falta de estudos. Os projetistas do modal mais importante da Região Metropolitana do Recife sonharam alto e colocaram as ideias no papel, apresentadas aqui pela Coluna Mobilidade só para estimular o sonho.






ESTAGNAÇÃO HISTÓRICA

As duas linhas existentes estão inseridas no Sistema Estrutural Integrado (SEI), mas não conseguem resolver problemas de mobilidade. A proposta era que a Linha Centro fosse suficiente para estimular o crescimento da área Oeste da cidade com a implantação do Terminal Rodoviário e de um centro administrativo, que também não saiu do papel. O metrô voltou a ter uma nova chance com os projetos para a Copa de 2014, mas o modelo ferroviário perdeu para os corredores de BRT e o metrô acabou sendo contemplado com a Estação Cosme e Damião, que foi fundamental para o modal ajudar no transporte em massa dos torcedores que foram assistir aos jogos na Arena Pernambuco.


A chegada da Linha Sul deu um novo fôlego para o sistema a partir de 2009 e atraiu uma parcela da população que não usava metrô. A integração do carro com o metrô chegou a ocorrer de forma improvisada, com as pessoas deixando os veículos nas ruas laterais das estações Aeroporto e Tancredo Neves, mas parte desse público desistiu do modal por medo da violência.



Foto: Filipe Ribeiro/JCImagem

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